domingo, 14 de fevereiro de 2010

A história das várias histórias de conversão...



Nos últimos dias, fui testemunha de algumas pessoas tentando me converter.

Uma dessas tentativas, é de um certo senhor que usa um roupa religiosa e fica estacionado no Portão de Damascus, uma das saídas da cidade velha. O Portão de Damascus é um dos lugares mais fantásticos de Jerusalem, ô lugarzinho bonito sô. Ela conehcida como portão de Damascus pois ela da acesso ao bairro árabe da cidade. Aqui esta uma foto antiga do Portão de Damascus. Hoje ela é muito diferente com um movimento intenso de pessoas vendendo coisas. Quando se senta no Portão de Damascus se percebe o quanto Jerusalem é uma cidade Arabe.

Enfim, neste portão, fui abordado alguma vezes por um sujeito com roupa que, meio que infelizmente, para nos Brasileiros, parece-se muito como um pijama do que qualquer outra coisa.

O rapaz me abordou umas três vezes e muitas vezes esquece que já havia conversado comigo por abordar tantos estrangeiros durante o dia. Sempre vem com a pergunta "você cristão?". Ao responder que sim, inicia-se uma técnica que tenho minhas dúvidas se já funcionou para converter qualquer pessoa. Praticamente, ele explica na cara dura que a Bíblica foi corrompida por várias pessoas e pelo tempo, que Jesus não foi o último profeta de Deus, que o Cristianismo se tornou um tipo de Politeismo, praticamente me dizendo que vou para o inferno para depois me convidar a participar do Islã. Enfim, só não fico extremamente enfurecido pois infelizmente esses momentos representam um momento de verdade no qual aprendo o quê alguns elementos realmente acham da minha religião pois já ouvi esses argumentos algumas vezes. Com minha paciência de Jó, consegui transformar essas tentativas em um amizade desconfiada.

Num outro momento, estava no bairro judeu e um joven Americano desta religião tentando me convidar para participar de jantares shabbaticos. Ao perceber que não era da religião, virou a cara e me disse "tenha um ótimo dia".

Daí aconteceu a pequena conversão de ontem que, acreditem ou não: deu certo.

O caseiro da faculdade aonde estudo Árabe, é mudo. Não fala nada, não ouve nada.

Estava esperando a professora num dia, e lá vem ele, apertou minha mão para se introduzir. Ele mostrou com sua mão que não falava e não ouvia. E daí pouco depois fez este movimento: apontou para o céu, e aponto para eu e ele. Ou seja, nos dois somos filhos de Deus, mesmo sendo de dois mundos e duas religiões tão distintas.

Conseguiu me converter a religião dele.

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